domingo, setembro 26, 2010

Quisera



Quisera ter você aqui de novo
quisera poder provocar teu riso
quisera mostrar teu riso ao povo
quisera outra vez beber contigo
quisera outro fim de tarde
quisera mais um momento lindo
quisera poder matar essa saudade
quisera poder reclamar você ao infinito
quisera outra vez teu ombro amigo
quisera você aqui comigo
Quisera...

Destino




Se é você, solidão
a dona do meu destino
senta aqui do lado então
que eu te ensino

Pede alguma coisa forte pra você
e toma um trago
eu não vou beber
pra mim já basta o teu veneno amargo

E verá o quão será frustrante
levar esse teu plano adiante
pois a cada vez q se levantar
aí, no teu lugar
há de se sentar
uma nova candidata a amante
pra cuidar do meu coraçãozinho
e então já não estarei mais sozinho

E sempre que insistir em voltar
só pra poder me lembrar
das minhas velhas dores
te receberei com flores
te convido a beber comigo
pego teu veneno de novo
ergo meu copo e brindo
te oferto um sorriso bem largo
e assim cumpro o meu destino!

o céu é o limite.




            Em um dia comum, no mar de algum lugar comum, uma ostra descobriu que havia algo diferente dentro dela. Algo tão lindo que ela jamais imaginou que pudesse existir, tampouco que dentro de uma pequena ostra habitasse tão belo tesouro. E dia após dia o seu tesouro se tornava mais lindo, mais brilhante e mais reluzente. Ainda que quando a ostra adormecesse, o seu tesouro parecesse perfeito, ele mostrava-se ainda mais belo pela manhã. Tamanho era o apego da ostra por aquele tesouro, tão seu, floresceu dentro dela, que a pobrezinha então passou a ter pavor de que alguém pudesse lhe arrancar aquilo que era o seu bem mais precioso. E a partir daquele dia decidiu que iria repelir o interesse de qualquer ser em descobrir o que poderia haver dentro dela. E então passou a investir toda a sua energia em tornar-se o mais áspera e mais feia que conseguisse, dia após dia, para tentar evitar que qualquer um se aventurasse a tentar abrí-la, e assim, ninguém jamais descobriria o seu tesouro tão intimo e tão seu.

            Até que um dia, um pescador muito simples, de mãos ásperas, ao puxar sua rede pela manhã, deparou-se com uma pequena ostra, feia e áspera assim como suas mãos castigadas pelo trabalho. E então, como aquela criatura não lhe despertava interesse, calma e delicadamente desembaraçou a pequena ostra da rede, e quando ia devolvê-la ao mar, lhe despertou o mais traiçoeiro dos sentimentos, e a ostra ficou curiosa em saber de quem era aquela mão tão delicada e até, de certa forma carinhosa. E para saciar sua curiosidade a ostra, lentamente, abriu uma frestinha, mínima, mas não pôde evitar que escapasse o brilho mais intenso e ofuscante que o pobre pescador havia visto. Fascinado, quase hipnotizado, o pescador em um ato inocente tentou abrir a ostra, na intenção de descobrir o que seria capaz de ser tão brilhante, e esta por sua vez tentava trancar-se novamente e os dois depositaram todas as suas forças naquele duelo que não durou sequer um segundo, mas a energia era tanta que quando a ostra enfim se abriu, violentamente, a pérola foi lançada ao ar, caindo ao mar. E enquanto descia silenciosamente, era contemplada por todo o oceano,

            Ao fim de sua imersão, a pérola caiu ao colo de Netuno, que como todo e qualquer ser dotado de sentimentos, ficou maravilhado com o que “o céu” lhe trouxera, e com a humildade e a sabedoria de um rei, decidiu que um tesouro tão belo, tão brilhante e único, não poderia ser submetido ao frio e à escuridão do mar profundo. Então o Rei dos Mares decidiu presentear à lua, dando-lhe aquela jóia tão preciosa, retribuindo aos céus o presente.

            Então, a lua, de posse daquela preciosidade, ficou enaltecida e lisonjeada. E assim como todos, mortais ou não, identificou-se com os encantos e mistérios daquela pérola, e também não se sentiu confortável em ter a propriedade sobre algo tão especial. Foi quando a lua, no exercício de seus poderes, e com a elegância de uma rainha, reconhece que não era consigo o lugar daquele tesouro e resolveu usar de toda a sua magia e já que tinha luz própria, fez daquela pérola, uma estrela.

            Hoje, sabe-se que restou; à Lua e a Netuno, um flerte com uma troca de presentes; Ao pobre pescador a lembrança de sentir, na palma da sua mão, o brilho de uma estrela; e à ostra, resta olhar para o brilho das estrelas e alimentar a esperança de que um dia venha a nascer dentro dela outro tesouro.

por :  Pedro, um amigo meu.

quarta-feira, setembro 08, 2010

Saudade eu te odeio !

As horas não passam, mas as pessoas mudam, os sentimentos mudam, os tempos mudam, e mesmo que tudo muda, você ainda se pega no tempo pensando em alguém? Quando você olha pra um local, e do nada você lembra da tal pessoa e fica cabisbaixo? Quando escuta uma música, e te faz lmebra essa pessoa, quando não sabe como puxar assunto, não sabe o que dizer, nem pra que ligar, mesmo querendo ouvir a voz, sabe como esta.. dae você chora, tenta passar por cima do seu orgulho e não consegue, até se diz ser burra por ser assim, ter feito tudo acontecer como você não gostaria que fosse,  pequenos momentos mas de grande importância, que sublimemente a bendita da saudade nos vence, nos atormenta, nos mortifica e sem nós percebermos ela penetra em nossos corações e nos deixa assim, quebradiço, frágil, sensível a ponto de fazer com que agente fique sem saber o que fazer, sem chão praticamente, porque a saudade não vem pra nos animar, não vem fazer com que agente dê pulos de alegria... Mas sim, ela vem pra machucar, pra pensar que não tem saida pra esse sentimento, pra tentar modificar as coisas, e quando tenta esquecer as coisas, você acaba percebendo que a saudade não te deixa esquecer..
Porque sentimos saudade? Obviamente, nem sempre é uma saudade perversa, as vezes ela vem com boa intenção, vem fazer com que o amor que sentimentos pela pessoa aumente, que prospere mais e mais a cada dia que passa, ela vem fazer com que nós ultrapassemos limites por aquela pessoa, sem pensar em quem esta mais próximo de nós, e sem hipocrisia nós investimos todo o amor que temos dentro do nosso eu para enfim, nós matarmos a bendita da saudade, para sermos felizes pelo menos naquele momento, pelo menos naquela hora, naquele segundo... Porque só por saber, que estamos ao lado da pessoa que amamos, da pessoa que sonhamos em compartilhar uma vida, é extraordinária a imensa felicidade que sentimos, mas infelizmente logo após vem a infelicidade, a desventura , o desânimo, a angustia, a solidão e novamente a bendita da saudade, porque querendo ou não você tem que ir embora de um jeito ou do outro, e a saudade sempre permanecerá dentro do seu ego, porque é igual nosso grande amigo Raul Seixas dizia : " A saudade é um parafuso que quando rosca cai, só entra se for torcendo porque batendo não vai. Mas quando enferruja dentro, nem distorcendo não sai". De uma jeito ou de outro, sempre existirá uma saudade dentro de nós.



   Estou morrendo de saudade..

Diga sim ...

Vamos dizer sim para a vida, dizer sim pro amor, pro altruísmo, pra sabedoria, pra sinceridade, para os momentos mais simples de nossas vidas, porém, os mais importantes; vamos ter novas atitudes pra gente ter um novo começo, vamos ser otimistas, vamos dançar como se ninguém estivesse nos vendo, vamos cantar igual cantamos em baixo do chuveiro, vamos sorrir até não aguentarmos mais, vamos pular até que contagie alguém, vamos brincar como uma criança, vamos correr mesmo que não tenha uma chegada, vamos sentir em vez de fingir, vamos sentir a brisa do vento, vamos sentir o cheiro de uma flor sem preconceito, vamos fechar nossos olhos diante de uma chuvinha ou de uma tempestade talvez e agradecer por cada segundo de nossas vidas, vamos ouvir como se não existisse o certo ou o errado, vamos ver mesmo que o bonito seja o preto e o branco, vamos ouvir mesmo que um ruído de uma mosca seja uma musica amena, vamos ouvir para aprendermos, não vamos ter vergonha de viver do jeito que somos, vamos fazer valer a pena, faça sua vida valer a pena, diga, sinta, veja, ouça, faça e MUDE SUA VIDA.
 
por : Romulo Albuquerque um amigo meu !